Olá, punheteiros!
Eu poderia dizer que todo ser humano curte uma pornografia, mas não vou generalizar porque, como os leitores dizem, “generalizações são idiotas”. Eu poderia dizer que ao menos todos os homens curtem um vídeo/filme pornô, mas conheci bem uns 3 ou 4 na minha vida que não gostavam. Nunca entendi o porquê. Bom, azar o deles, eu acho o máximo, porém com restrições. Mas já já chegaremos nessa parte.
Como muitos dos apreciadores do gênero, fui iniciada nos filmes de sexo pela Julia Roberts do softcore, a Emanuelle na versão da Krista Allen. É, esses mesmos da sessão Privê da Band que VOCÊ TAMBÉM ASSISTIU, nem tenta mentir que eu sei que você assistiu. Devo ter visto, no mínimo, uns 6 ou 7 da série. Emanuelle na África, no foguete, na banheira, com perfume, com mulher, com negão… Bom, se você tem mais de 20 anos, sabe do que tô falando. Duvido muito que a Emanuelle não tenha povoado algumas das suas madrugadas de sábado, lá pras bandas da década de 90. Foda aquela época sem internet rápida o bastante pra se assistir vídeos, hein? Jogai vossas mãos aos céus e agradecei à banda larga e aos sites X-rated, irmãos!
Sei que Emanuelle é softcore (alguns chamam de “erótico”), e softcore não é pornografia, mas acho que se eu fosse introduzida nesse mundo diretamente com um vídeo do trem naquilo e daquilo no trem, teria ficado traumatizada, ao invés de… hum… apreciar. Até hoje não sou muito chegada em vídeos extremamente crus e com takes ginecológicos fechados do vuco-vuco e só isso. Eu sou mulherzinha, gosto das coisas mais delicadas, limpinhas e decentes.

Vídeos pornôs são muito bem aceitos entre os homens, cada um com as suas preferências/taras específicas. Já vi sexo de frente pra uma platéia, sexo no penhasco; já vi duas garotas, um copo e um montão de cocô -uma das coisas mais nojentas que já vi na vida, já vi hyperorgasm e um montão de xixi, já vi um vídeo japonês de uns dois homens de terno espancando com um peixe cru uma mulher nua e atada- uma das coisas mais perturbadoras, um outro vídeo japonês que a vagina da menina tinha dentes e arrancava fora o pinto do cara (ai!), orgias, podolatria, fistings, swings, dildos, gangbangs, threesomes, shibaris, MILFs, DPs, BDSM; e sempre me mantive bem longe de pedofilias e bestialismo, porque boto fé que essas coisas devem remeter a algum tipo de doença. Doenças à parte, o leque de variedades de vídeos pornôs disponíveis é inacreditável e extenso. E, mesmo assim, tem mulher que não curte NENHUM tipo.
É complicadíssimo encontrar um exemplar fêmeo que goste de assistir pornografia – a maioria acha nojento, sem-graça ou não fica com tesão. Mais difícil ainda é encontrar uma que goste e admita. Eu mesma não gosto -juro!- só assisto pelo… teor científico da coisa.
Acredito que o estilo pornô que as mulheres apreciam mais é diferente do tipo que os caras gostam. Por exemplo, eu tenho pavor de vídeo de gangbang, jamais acreditarei que a mulher está tendo prazer de verdade. Também não curto vídeo que é muito encenado. Apesar de adorar Briana Banks, Sylvia Saint e suas trupe de amiguinhas loiras plastificadas e garanhões sarados, dificilmente uma megaprodução pornô com estrelas desse calibre me deixa ligada. Nota dez pro ambiente, iluminação e atuação dos caras, mas no quêsito de sex appeal, pra mim, é quase nulo por se distanciar demais da realidade que me apetece. Sou morena sem silicone e curto cara feio, né? C’est la vie.
Sem contar que a encenação, por mais convincente que seja, sempre é um fingimento. Ver alguém fingindo gostar do trem não me liga, definitivamente.
Esse é o principal motivo pelo qual prefiro vídeos amadores a filmes de estúdio: nos amadores, o prazer de ambas as partes parece mais real, mais natural e espontâneo. Claro que uma peituda profissional de estúdio se arfando toda também é interessante, mas prefiro assistir a coisa mais genuína. Voltando ao gangbang (trauma? imagina), raramente vejo um vídeo disso onde há genuinidade; sempre achei que a cara de prazer da atriz era até convincente, mas dava pra sentir ali uma pontinha de cara de nojo.
Já que o título é “garotas e os filmes pornôs” eu sei que, a essa altura, você deve estar maquinando o filme certo pra alugar e tentar convencer a patroa/peguetz a ver contigo, né? Vai a dica: nada de vídeos muito degradantes. Já pensou? Tu convence a mina a assistir um pornô contigo e bota a mina pra assistir uma DP bruta com direito a um monte de sêmen em cima da mulher. Nada contra, tem quem goste. Mas, de primeira, tem que ser uma coisa mais careta.
Eu mesma não sou lá muito… exótica, prefiro vídeos com as ações mais tradicionais. De uma maneira geral, takes que sejam menos centrados na parte ginecológica da coisa, mas que pegue o quadro todo das ações são menos agressivos. Esses dias me apresentaram um site muito maneiro, o Velvet Ecstasy. Como apreciadora dos amadores, esse estúdio soou como música aos meus ouvidos e manjar para o meu paladar. O Velvet Ecstasy faz produções de qualidade profissional com casais de verdade que realmente querem fazer sexo diante da câmera e se divertir, não são loiras plastificadas que recebem milhões pra dar pra cinco caras diferentes durante as gravações do dia. Pena que a membership custe 20 doletas por mês, mas fica a dica pra vocês me darem um presente bem legal de aniversário atrasado, tá leitores? Façam um punheteira boa moça feliz.
Como eu sou gente boa, vou bem disfarçadamente deixar um link pra um vídeo do VE escondidinho por aí, pra você ver quando sua mãe sair da sala. Esse é o típico vídeo bom pra apresentar pra uma mulher que não curte pornô: o rapaz contando as peripécias dele e da namorada antes de começar o rala-e-rola dá um clima todo amigável e descontraído pro sexo em si. É um casal bonito na medida do normal que se apresenta, apesar de que achei a loira uma coisa linda (só podia ter mais peito) e o rapaz é todo bonitinho. Vale a pena, moças.
Pensando em como existem pornôs variados, não sei como tal beleza cinematográfica não caiu no gosto massivo das mulheres. Quero dizer, só 66% das mulheres curtem assistir filme pornô? É pouco. Acho que os 34% restante precisam conhecer estilos diferentes, ver as pornografias certas que lhes agrada. É muito difícil mesmo pra gente se excitar vendo um monte de fluídos voando pra lá e pra cá; afinal, somos mulherzinhas, mas acreditem em mim, garotas: existe pornografia boa. Junte-se aos 66%!
Um comentário:
Nota dez esse post!!!
Sou homem mas sempre quis conhecer melhor a sexualidade das mulheres, tão escondida debaixo de vergonha represão e preconceito...É bom tbm pq assim ficar mais fácil saber como agradar-las, em tudo, até na cama.
Nota: acho q sou só eu neste mundo, mas,apesar de ser do sexo masculino, prefiro ver filmes menos 'nojentos', como vc, prefiro mais sensualidade, muitas preliminares, não gosto muito de oral e nenhum pouco de anal, e amo ver as 'negas' gozando e controlando o sexo, fazendo coisas que demonstrem q realmente estão gostando. E não sou gay, tá, sou meio romântico, e só não gosto dessa onda de 'carnificina' nos vídeos.
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